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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O que é Psicologia?

    Psicologia, etimologicamente significa “estudo da alma”, pois os gregos, ao se debruçarem sobre tal estudo, acreditavam que o ser humano possuía uma parte material (corpo) e uma imaterial (alma). A pré-história da psicologia como ciência mistura-se com a história da filosofia, pois foram os filósofos os primeiros a tentar entender a “alma” humana. Quem rompeu este conceito foi Descartes, ele considerava o humano sendo composto por corpo e mente (não alma), daí a psicologia passou a ser o “estudo da mente” ou “da consciência”. A mente passou a ser preocupação dos filósofos, nos séculos XVIII e XIX, e este estudo era dominado por duas grandes teorias: o empirismo inglês, que dizia que ao vir ao mundo nossa mente não passa de uma folha em branco (tabula rasa), que a consciência se constitui a partir da experiência sensorial e associações da memória; o racionalismo alemão pregava que a mente poderia produzir idéias, e reduzi-la a elementos não dava uma visão de como ela seria realmente. Esta briga ainda acontece na psicologia, representada pelos vários modelos teóricos.

    Para ser considerada ciência, é necessário o método experimental. O primeiro que submeteu a isto a psicologia foi Wundt, que em 1879 criou o primeiro laboratório de estudos psíquicos. A psicologia então é considerada ciência e tem seu campo de estudo definido: o Homem, e este campo se mistura tanto com a Biologia como com as Ciências Sociais, pois o homem é biopsicossocial (corpo, mente e sociedade). A psicologia estuda também o comportamento animal, pois estes nos oferecem importantes subsídios sobre a base do comportamento humano. São variadas as questões pertinentes à psicologia, e ela, como ciência, procura alcançar três objetivos: 1. descrição do comportamento, tomando cuidado para não ser parcial ou subjetiva; 2. predição do comportamento: quando uma hipótese é comprovada e é certeza que o comportamento ocorrerá de tal maneira; 3.controle do comportamento, seja para eliminar algo ruim, promover algo bom, a até (no caso da publicidade) induzir padrões de comportamento.

O Homem é um ser especial, sem instintos que o guiem sobre como sobreviver, ele terá que aprender quase tudo e apreender as regras da sociedade. Ao contrário dos outros animais, que contém tudo o que precisam já programado e previsto em sua genética, o ser humano necessita aprender muitas coisas que tornarão possível e aceitável sua vida em sociedade. Para isto ele usa a linguagem. A cultura somente é possível através da linguagem, e pela cultura, o que uma geração aprende ou descobre é transmitido para a geração seguinte, sem necessidade de alterações no DNA.

   O Comportamento: Toda vez que estamos insatisfeitos, sentimos tensão, esta tensão leva à ação visando um objetivo, quando o objetivo é satisfeito, a tensão diminui e alcançamos a homeostase. O mundo nem sempre corresponde àquilo que desejamos, por isto é necessário o ajustamento. O comportamento vai se ajustando, assim, às demandas sociais. Além dos determinantes genéticos e sociais, há experiências particulares. Da combinação destes três fatores resulta a personalidade.
   
   Frustração, conflito e ansiedade: Toda vez que um objetivo não é alcançado, experimenta-se frustração. Há frustração por demora, por contrariedade e por conflito. E reagimos às frustrações através dos mecanismos de defesa, que são: agressão, agressão deslocada, fantasia, regressão, fixação, apatia, esforço intensificado, mudança dos meios e substituição de objetivos. Freud também formulou outros mecanismos de defesa, como: racionalização, compensação, projeção, identificação, fuga e negação. É reagindo às frustrações através destes mecanismos, que conseguimos levar a vida. O conflito se apresenta quando nos vemos diante de duas exigências e só podemos atender uma, conflitos não resolvidos causam extrema ansiedade. A ansiedade é semelhante ao medo, porém a diferença entre este e a ansiedade é que sentimos medo diante de perigo real, concreto, enquanto a ansiedade é uma reação diante de perigo oculto, imaginário ou subjetivo. A ansiedade prolongada pode causar reações adversas ao indivíduo que dela sofre, de psico a biológicas, senão ambos. Porém, conflitos, ansiedade e frustrações fazem parte da vida normal, só são prejudiciais em excesso.

   Panorama da psicologia: A psicologia já nasceu polêmica, e ainda hoje a polêmica é viva. As escolas atuais de maior força: Psicanálise, fundada por Sigmund Freud, cria a estrutura psíquica (id, ego, superego), afirma que a parte consciente de nossa mente é só a ponta do iceberg e que nossa vida é comandada por desejos inconscientes. Teorias humanistas: afirmam que todos os seres humanos nasceram com uma potencialidade ilimitada para ser feliz e realizar-se, caberia ao psicólogo eliminar entraves que não permitem à pessoa atingir a realização plena.
Behaviorismo: a psicologia linha dura, afirma que só deve ser levado em conta o que pode ser visto e medido, tudo se explica pelo estímulo-resposta. Psicologia Transpessoal: mistura Jung, Einsten e Filosofia Oriental, ainda na fase empírica.

   O papel do psicólogo e questionando a psicologia: há psicólogos experimentais, clínicos, pesquisadores, sociais, industriais, educacionais e etc. Atualmente, o indivíduo além de estar constantemente sob pressão, perdeu também sua unidade, pois a moral religiosa prega uma salvação pelos bons princípios, enquanto que para sobreviver, o indivíduo tem de esquecê-los, cabe ao psicólogo aliviar a tensão e restaurar a unidade perdida. Quanto à psicologia em si, atualmente ¾ dos profissionais se dedicam à prática, porém cada um a seu modo, a psicologia não tem metodologia nem terminologia comum, muitas vezes é usada em favor do capitalismo, não em favor do homem. A psicologia ainda é uma ciência-criança, e muita coisa ainda há de ocorrer.

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