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quarta-feira, 9 de março de 2011

E a festa chega ao fim...

  


 Venhamos e convenhamos o carnaval é uma festa ótima. O povo se diverte... Bebe-se muito , canta-se muito , come-se muito. Tudo em demasia. O famoso e Roberto Da Matta diz que o carnaval é a festa onde o rico vira pobre e o pobre vira rico. Será? 

   Pensemos comigo o que acontece todo ano: No começo de Janeiro explode algum escândalo e há políticos envolvidos.A imprensa divulga, denuncia, debate ... logo chega carnaval, o foco da  notícia muda. E nunca ais se toca no escândalo que aconteceu no começo do  ano.

   Coincidência?  Talvez. Contudo não devemos esquecer que o meio que mais atinge os brasileiros é a TV, e que a Televisão brasileira está nas mãos seletos grupos, a maioria ou todos envolvidos na política. Por isso creio que devemos nos questionar quanto ao papel da mídia e sua relação com  o poder.

  Por isso brinquemos o carnaval, porém sem se esquecer das coisas importantes. Nos lembremos de quem nos fez mal. Pois assim como a imprensa nos informa ela também nos desinforma.

Psicologodanet


   
 

quarta-feira, 2 de março de 2011

Pessoas distantes - A net como um meio de isolamento

   

 Esta semana chegou em minha caixa de e-mail propagandas sobre cursos a distância. Não tiro o mérito de tal modalidade de ensino, mas prefiro acreditar no modelo presencial. Este não é perfeito,porém permite a interação humana, face a face! 

   Nosso admirável mundo moderno, nos permite falar com uma pessoa no outro lado do mundo através da internet , dos sms e outras tecnologias. Contudo esta dita "globalização" por outro lado nos deixa mas longe dos nossos amigos,parentes e familiares.

  Por isso os cursos EADs refletem o momento socio-histórico em que vivemos. O que fazer? Que tal ir pra praia com os amigos? Tomar um chopp. Ir ao cinema com a namorada. Vamos lá, levantem de frente do PC!

Psicólogo da Net

Pessoas distantes - A net como um meio de isolamento

Esta semana chegou em minha caixa de e-mail propagandas sobre cursos a distância. Não tiro o mérito de tal modalidade de ensino, mas prefiro acreditar no modelo presencial. Este não é perfeito,porém permite a interação humana, face a face! 

Nosso admirável mundo moderno, nos permite falar com uma pessoa no outro lado do mundo através da internet , dos sms e outras tecnologias. Contudo esta dita "globalização" por outro lado nos deixa mas longe dos nossos amigos,parentes e familiares.

Por isso os cursos EADs refletem o momento socio-histórico em que vivemos. O que fazer? Que tal ir pra praia com os amigos? Tomar um chopp. Ir ao cinema com a namorada. Vamos lá, levantem de frente do PC!

Psicólogo da Net

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Brasileiros inertes!

 
Mais uma vez nossa república democrática se demonstrou tirânica. Antes somente com a aprovação da câmara dos deputados e do Senado se instituia  o valor do salário mínimo. Agora a presidente poderá instituir através de decreto presidencial.

Nós, brasileiros, mais uma vez ficamos à parte de uma decisão coletiva. Isso e outras coisas que passaram colocam em cheque o sistema representativo vigente. Partidos políticos sempre se coadunam para interesse do grupo deles. Nós,cidadãos, "donos" do poder democrático olhamos de uma arquibancada nada privilegiada o circo que acontece em todas as esferas públicas: União, Estados e Municípios. 

Até quando ficaremos parados? 

Psicólogo da Net

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Subterfúgios e as desilusões amorosas : link desnecessário

   São quase três horas da manhã , 5 (cinco) pessoas no msn, dentre elas 3 (três) sofrem de problemas amorosos. Cada uma encara do seu jeito: uma bebe e fuma, a outra diz não sentir nada por ninguém e a terceira chora rios de lágrimas (desculpem o clichê).
  Por que amamos, sofremos e amamos novamente? Por que ficamos escravos deste ciclo vicioso? Perguntas sem respostas diria qualquer grande pensador. O problema não reside nestas perguntas. Sempre amaremos e sempre sofreremos por amor.
 A questão crucial é como encaramos a perda. Há pessoas que usam drogas como subterfúgio Existem as que fazem sexo com qualquer um, apenas a procura do prazer imediato. Depois um vazio gelado que queima a pele. E na solidão dos quartos estas pessoas choram, sofrem, ficam depressivas e em casos extremos se matam.
  Aos que sofrem desse mal necessário existem soluções além dos subterfúgios, repense sua vida , focalize seus pensamentos e ações  para algo mais construtivo, tenham um projeto, seja acadêmico ou financeiro, porém não feche os olhos para uma nova oportunidade, talvez vocês tenham a sorte que eu tive de encontrar alguém.
   Então não se desesperem vocês não estão sozinhos, toda a humanidade está com vocês.

Psicologo da Net

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Uso e abuso de drogas como um comportamento respondente

Antes de começar a falar sobre o comportamento respondente e o abuso de drogas, vou fazer uma pequena revisão sobre o que seria o comportamento respondente evidenciando seus principais conceitos.
No início de século XX, o fisiológo russo Ivan Pavlov iniciou alguns estudos sobre processos digestórios envolvendo cães como sujeitos. Em seu clássico experimento, Pavlov e seus colaboradores notaram que cães salivavam diante de aspectos do ambiente que precediam a apresentação do alimento. A salivação então produzida por esses novos estímulos ficou conhecida como reflexo condicional, sendo o processo que o ocasiona denominado de condicionamento reflexo, condicionamento clássico ou condicionamento respondente como é usualmente conhecido.
No comportamento respondente, a relação básica a ser analisada é entre as instâncias ou unidades básicas de estímulo e resposta (S-R). Nesse tipo de comportamento, as respostas são eliciadas pelos estímulos, o que o diferencia do comportamento operante, onde que é estabelecido e mantido por suas conseqüências. Então se afirmamos que um alimento elicia uma resposta de salivar (no caso do experimento de Pavlov) e o uso da morfina analgesia, estamos diante de respondentes incondicionais, cuja função é garantir o equilíbrio fisiológico do organismo, sendo os primeiros caracterizados como estímulos incondicionais (US) e os demais como respostas incondicionais (UR).
Para o comportamento respondente o que deve ser levado em conta é que os estímulos eliciam respostas a despeito da história pessoal de cada organismo. Assim, respondentes incondicionais dependem da história de variação e seleção responsável pela construção da espécie.
Como já fora dito, alguns reflexos incondicionais podem passar a ser emitidos após a apresentação de novos estímulos como aconteceu no caso dos cães de Pavlov. Estímulos que inicialmente eram neutros passam a eliciar as mesmas respostas antes evocadas pelos estímulos incondicionais. No entanto, isso só é possível quando existe uma história de relações condicionais entre esses estímulos (um depende do outro para existir), no caso, uma relação de contingência entre um ambiente e outros aspectos do ambiente (S-S). Desta forma, o estímulo da nova relação respondente passa a ser denominado de estímulo condicionado (CS) e a resposta eliciada de resposta condicionada (CR).   
O fato de haver essa relação de dependência entre esses estímulos sugere que a temporalidade dessa relação, o que demonstra que possa haver extinção de respondente quando a contingência é quebrada. Ou seja, quando o CS é apresentado sem que seja também apresentado o US, o CS perde sua função eliciadora gradativamente, deixando de eliciar o CR.
Agora que revimos os principais conceitos sobre o comportamento respondente vamos adentrar ao assunto do nosso trabalho: o abuso de drogas. Pavlov (1980) pontuou que a administração de uma droga pode ser entendida a partir dos conceitos aplicados ao condicionamento. O efeito de uma droga pode ser visto como uma UR eliciada pelo agente farmacológico em ação no organismo; na mesma medida, a situação de aplicação da droga pode ser vista como um CS, por estar precedendo a droga no organismo. Como no exemplo da morfina na qual a droga desempenharia o papel de US que eliciaria o efeito de analgesia como UR.
Muitas implicações para compreender o abuso de drogas podem ser depreendidas do conhecimento que temos acerca do comportamento respondente, tendo em vista que os efeitos de uma droga sobre um organismo são vistos como reações incondicionais à droga. Entre essas implicações destacam-se: a tolerância e a síndrome da abstinência.
A tolerância é entendida como a diminuição nos efeitos iniciais ao uso de uma droga ao longo de sucessivas administrações. Com o desenvolvimento de tolerância, torna-se necessária uma quantidade cada vez maior da droga para que sejam obtidos os mesmos efeitos iniciais. Um usuário de heroína pode chegar a consumir até 100 vezes mais a dose inicial, sendo que o efeito no seu organismo seria igual ao da dose inicial. 
Ser tolerante não implica dizer ser dependente. A identificação de dependência só pode ser feita a partir da existência da síndrome de abstinência. A síndrome de abstinência costuma envolver reações bastante severas e desagradáveis aos indivíduos e seus efeitos são opostos aos efeitos das drogas. Assim essa síndrome pode ser definida como um conjunto de sintomas de agrupamento e gravidade variáveis, ocorrendo em abstinência absoluta ou relativa de uma substância, após uso repetido e usualmente prolongado e/ou uso de altas doses daquelas substâncias (OMS,1998). A síndrome de abstinência é uma das principais causas de recaída e retomada do consumo de drogas.
   Entre os efeitos incondicionais de uma droga estão reações que compensam seus efeitos iniciais e é aqui que entra a explicação da tolerância ao uso de drogas. Quando se faz uso de uma droga, produzem-se efeitos opostos, que compensam os efeitos iniciais e mais característicos da droga. Tal fato tem relação com a homeostase do organismo: diante de uma alteração fisiológica, o organismo reage com processos regulatórios, compensando seus efeitos, no intuito de restabelecer o estado fisiológico anterior, o equilíbrio. Esse processo regulatório é desencadeado a despeito da experiência do organismo que recebe a droga, sendo, portanto, incondicional.
A partir do condicionamento respondente, o processo regulatório eliciado pela ação da droga no organismo pode passar a acontecer diante de novos eventos ambientais tais como eventos associados à ingestão/aplicação da droga, que estiveram associados aos efeitos iniciais das drogas, naquilo que podemos chamar de condicionamento de respostas compensatórias. Assim, o organismo “prepara-se” para os efeitos das drogas. Assim, a própria condição de aplicação pode funcionar como CS produzindo efeitos compensatórios condicionados que exigem cada vez mais uma quantidade maior da droga para produzir os mesmos efeitos iniciais.
Com relação à síndrome de abstinência, a apresentação dos estímulos condicionais que antecederam a ingestão da droga também pode ser suficiente para produzir os sintomas dessa síndrome. A simples apresentação desses estímulos pode eliciar todos os sintomas característicos dessa síndrome, ou seja, os efeitos opostos aos produzidos pela ingestão da droga.
Trabalhos de Siegel et al (1984,1998) demonstram como o processo regulatório eliciado pela ingestão da heroína pode se tornar condicional aos eventos associados à ingestão da droga. O mesmo autor em um estudo com ratos e tolerância à morfina (1975) demonstrou que a morfina no organismo do rato funcionava como US, que eliciava analgesia, e a condição de teste funcionava como estímulo condicional que eliciava a resposta compensatório de hiperalgesia.
Trabalhos de O’Brien (1976) também demonstraram que ex-usuários de drogas apresentam fortes sintomas da síndrome de abstinência em algumas situação ambientais que não perante à presença das drogas, tais como: visão de um colega utilizando a droga, falar sobre as drogas em uma terapia de grupo, olhar um cartaz de uma campanha sobre drogas, passar pelo local onde consumia as drogas etc.
Assim, a identificação do papel do condicionamento respondente quanto ao abuso de drogas deixa claro que esse fenômeno não pode ser somente descrito sob o ponto de vista farmacológico, deixando claro que processos comportamentais estão envolvidos na modulação dos efeitos de uma droga sobre o funcionamento fisiológico do organismo.

Psicólogo da Net 

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

I ENCONTRO LUDOVICENSE DE PSICOLOGIA FENOMENOLÓGICA


Tema: Reflexões e contribuições para as Ciências Humanas, Sociais e da Saúde.
Se assim estiver certo, resultaria daí a Psicologia estar mais chegada à Filosofia  por meio da Fenomenologia  em virtude de razões essenciais, e o seu destino continuar intimamente ligado a ela, apesar de ser verdade que a Psicologia não é nem pode ser Filosofia, tão pouco como Ciência Física. (EDMUND HUSSERL, 1955)
Universidade Federal do Maranhão
Campus do Bacanga
Centro de Ciências Humanas - CCH
São Luís (MA), 18 a 20 de abril de 2011

Participem e sejam bem vindos!



Escolhas manipuladas: a ilusão de realidade



Segundo Marx e seu materialismo dialético, o motor da história é a luta de classes, ou seja, há uma classe dominante e uma dominada e os desenrolares históricos se dão neste conflito em que os dominados tentam se levantar contra os dominantes. Na antiguidade e na idade média a classe dominante possuía as terras, o bem mais valioso na época. Na era moderna, com a ascensão do capitalismo, além das terras eles tinham posse dos meios de  produção. Na era pós-moderna além das terras e dos meios de produção eles detêm poder sobre os meios de comunicação.
Mas será somente a posse dos meios de produção e comunicação suficientes para legitimar a posição dos dominantes? Como “os donos do poder” conseguem se aproveitar de uma maioria ,sendo eles minoria? Somente por conta do poder econômico e político?
De certa forma sim. A classe dominante possui estratégias de manipulação de massa que nos faz crer que escolhemos nosso destino. Desde a idade média a igreja já justificava a existência do bem e do mal pelo “livre arbítrio”. Na sociedade pós-moderna eles pregam “façam suas escolhas”. Mas não se escolhe nada, somente existe o discurso enganador, que dá uma falsa impressão de liberdade.
Toda essa manipulação acontece sorrateiramente, invisível, longe de qualquer suspeita da maioria do povo. Os que percebem se calam, por medo no começo e depois se entregam as vicissitudes da vida: emprego, casamento, filhos, etc. E assim ficamos a mercê das escolhas dos outros, em detrimentos das nossas próprias.
Pois digo que podemos mudar esta situação. E usarmos da própria estratégia da classe dominante, para que possamos viver nossa existência como homens. E não mais como fantoches. Podemos revolucionar nossas vidas por meio de “escolhas”. Mas não aquelas falsas escolhas, manipuladas por outros. E sim por nossas próprias escolhas.
Escolher, na orientação fenomenológico-existencialista de Sartre é muito mais que um ato isolado. É todo um empreendimento de vida. Tanto pessoal, quanto universal. Quando escolhemos nos tornamos homens, conscientes da nossa existência. Nas palavras de Sartre: “Nunca se é homem enquanto não se encontra alguma coisa pela qual se estaria disposto a morrer”
Assim podemos dizer que a essência precede a existência. Não temos uma essência pré-definida por algo divino, já que a própria igreja prega um livre arbítrio. Tornamo-nos humanos a partir do momento que fazemos nossas primeiras escolhas. Escolher, portanto, é um ato de consolidação da nossa existência.
Neste sentido somos responsáveis por nós mesmos. Toda nossa vida pode ser alterada pó uma única escolha. Esta afirmação é muito bem ilustrada pelo filme: Efeito Borboleta, onde o personagem principal misteriosamente consegue voltar no tempo e alterar uma escolha que fez no passado. A cada ato de escolher que ele alterava, todo seu futuro era alterado.
Mas, escolher consciente é muito mais trabalhoso. Primeiro devemos abrir os olhos e observar a realidade ao nosso redor. Tomar uma posição crítica e, como diz Hurssel, abandonarmos a “atitude natural”.
Só assim poderemos distinguir as escolhas impostas a nós das que são verdadeiramente nossas. Há os que estão cientes da ilusão em que vivem e continuam a aceitar viver nelas, porém estes fizeram sua escolha. A preocupação maior recai sobre os cegos, a maioria do povo, cuja escolha quem detém são os outros.
O caso do Brasil é gritante. A maioria do povo se contenta com as escolhas feitas pela cúpula política que, teoricamente estão lá para nos representar. Muitos escolhem ainda pelo “voto de cabresto”, não tão diretamente manipulado como outrora, e sim de forma indireta, sutilmente manipulada através de políticas assistencialistas. E como a História tudo se repete, ainda agora se utiliza o “pão e circo”, comida e festa para o povo e tudo é esquecido. E com ajuda dos meios de comunicação, as escolhas são manipuladas.
Portanto, segundo Sartre e sua filosofia fenomenológico-existencialista somos responsáveis por sermos o que somos. E mais. Somos detentores do poder de mudar nossa realidade e as dos outros. Pois quando escolhemos, devemos nos perguntar: e se todo o mundo escolher assim? Nossas escolhas são os motores da história, da nossa e do mundo todo.
Mas em primeiro lugar é necessário tornas nossas escolhas conscientes. E como Platão pregava “sair do mundo das sombras”. E, além disso, e mais importante, devemos voltar para o “mundo das sombras” e avisar os outros que lá permaneceram. E assim fazer com que todos nós seres humanos, se tornem verdadeiramente humanos.


Psicologo da Net

REFERÊNCIAS

GILES, Thomas Ransom. Jean-Paul Sartre IN: História do Existencialismo e da Fenomenologia, volume 2 . São Paulo, EPU e EDUSP, 1975. PP. 293-367


Uso e abuso de drogas como um comportamento adjuntivo

Histórico sobre comportamento adjuntivo:

Em 1961, Falk fazendo um experimento, percebeu que poderia existir outro tipo de comportamento, além dos outros dois já conhecidos (respondente e operante). Nesse experimento ele usou ratos  privados de alimentos. Além da barra , havia a disposição do rato água. Após a rpb o reforço era apresentado (allimento). Como resultado colateral da contingência “barra – rpb – alimento” outro comportamento era apresentado : o de beber água (polidpisia)
Falk notou algumas características deste possível novo tipo de comportamento:

1-      O comportamento adjuntivo possuía alta freqüência , as vezes superando o operante
2-      Ocorre após a liberação e reforço
3-      Depende de esquemas intermitentes (principalmente de tempo)
4-      Depende do tipo de alimento (qualidade e quantidade) , ou seja dos aspectos ambientais
5-      É considerado um fenômeno colateral
6-      Resulta da intermitência do estímulo reforçador

Definição

O comportamento adjuntivo é um efeito colateral da contigência, não ocorre em dependência da contigencia e sim do esquema de reforçamento intermitente.

Aplicação: comer em excesso, drogadição , roer unha etc.

Controvérsias:

  1.        Ainda não se sabem a certo se estes comportamentos induzidos ocorrem da mesma forma com humanos e não humanos
  2.           As características não são regulares



·         Comportamento adjuntivo : uso e abuso de drogas

Alguns estudiosos acreditam que comportamento adjuntivo sirva como um modelo alternativo para a compreensão de transtornos comportamentais.  Entre estes o uso e abuso de drogas.

“A diversidade de excessos comportamentais que podem ocorrer sob um esquema de reforçamento indutor localiza o abuso de drogas com um caso especial dentro de um contexto em que condições ambientais podem gerar muitos tipos de disfunções comportamentais” (Falk, 1993).Quando água ou outras soluções são disponibilizadas sob um esquema indutor, seu consumo excessivo e a manutenção da auto-administração dessas substâncias podem ocorrer.

 Psicologo da Net



De vilão a herói: imagens manipuladas

No ano de 1986 o Brasil se democratiza novamente, os militares saem do poder e entra uma nova ditadura, agora com os burgueses controlando. Na constituição brasileira, logo no primeiro artigo está escrito que “todo poder emana do povo”, sendo assim nós virtualmente possuímos o “poder político”, contudo nesse modelo representativo onde escolhemos uma pessoa para nos representar percebe-se que “os escolhidos” representam os interesses da minoria, enquanto isso a maioria pobre, possuidora do “poder político”, não vê seus interesses sendo defendidos.

A questão a se entender é como milhões de pessoas elegem seus representantes, mesmo que eles não estejam a seu favor e em casos mais críticos, elegem pessoas que praticaram crimes, como corrupção, desvio de verba, dentre outros. Uma pessoa que comete um ato ilícito normalmente sofre sanções sociais, são punidas pela justiça e têm sua imagem mal vista pelo resto da sociedade. Mas aqui no Brasil, as pessoas detentoras dos poderes políticos e/ou econômicos conseguem reverter com facilidade esta situação.

No tocante da punição judicial fica evidente que o problema encontra-se na constituição das leis que permitem o entendimento de entrelinhas, outra causa bastante corrente é a corrupção e a camaradagem, pois “os donos do poder” conseguem persuadir as autoridades para que estas estejam a seu favor. Mas o cerne deste texto é se perguntar como se muda uma imagem tão rapidamente, de vilão torna-se herói.

Desde a antiguidade os faraós manipulavam sua imagem para se manter no poder sem grandes problemas, usavam o imaginário do povo e de mortais se transformavam em deuses. Eles se utilizavam da estratégia de não aparecerem em publico constantemente e quando apareciam estavam cobertos de adornos que o diferenciavam brutalmente do povo, grande maioria camponeses.
Em Roma quando o imperador estava em apuros com seu lugar contestado pelo povo, ele abria a época de jogos. Assim eles proporcionavam diversão aos que antes o contestavam. Também distribuía comida, e assim de contestados viravam aclamados. Esta é a famosa política do pão e circo, mais uma forma de manipulação de imagem histórica.

Citei estes dois casos na História apenas para ilustrar como a minoria conseguia controlar uma maioria através de estratégias de manipulação de imagem. Alguém poderia contestar dizendo que isso aconteceu em outro momento histórico e atualmente os meios são outros. Pois ai que nos enganamos, na atualidade os meios de comunicação em massa são mais abrangentes que outrora, os políticos adotam estratégias mais refinadas e poderosas e tudo isso aparentemente sem nós percebermos.

Por exemplo, no Brasil, um país onde o ciclo de festas é continuo é esquecido rapidamente casos de políticos que praticam atos ilícitos, até a mídia , que supostamente teria o papel de nos informar sobre os acontecimentos mudam o foco. E as imagens antes malquistas, depois das festas são outras. Já ai fica a duvida se a mídia também é enganada por esta estratégia ou faz parte dela. Acredito na segunda opção.

Outro exemplo interessante é o da política da Bolsa Família, uma assistência em dinheiro que o governo da a família de acordo com o numero de pessoas desta. Uma medida a meu ver perniciosa. Pois o que acontece é estas pessoas encararem os filhos como fonte de renda e ao invés de trabalharem para se sustentar por conta própria se acomodam apenas se preocupam em parir para ter mais filhos e aumentar a renda. Esta prática governamental a meu ver visa principalmente a reeleição do partido político detentor do poder.
Aqui apenas esbocei por cima as estratégias de manutenção do poder através da manipulação da imagem. Ainda existem muitas práticas a serem enumeradas e ainda uma maior bibliografia a ser pesquisada, na verdade inúmeras. Fica aqui apenas uma idéia de entender como acontece esta manipulação atualmente e de compreender o papel da mídia na sociedade atual.   

Psicologo da Net
   


  

Psicologia Transpessoal


 psicologia transpessoal é uma abordagem da Psicologia, considerada por Abraham Maslow (1908-1970) como a "quarta força", sendo a primeira força o comportamentalismo, seguida da Psicanálise, e do Humanismo. É uma forma de sincretismo teórico, que abarca conteúdos de muitas escolas psicológicas, como as teorias de Carl G. Jung, Maslow, Viktor Frankl, Fritjof Capra, Ken Wilber e Stanislav Grof. Surgiu em 1967 junto aos movimentos New Age nos EUA , pelo pensamento de Maslow, que dizia que o ser humano necessitava transcender sua Psique, conectando-se a outras realidades, procurando pela Verdade, de forma a entender sua existência e ajudar a si próprio.
 A psicologia transpessoal tem entre seus objetos de trabalho e pesquisa os estados não ordinários de consciência que abrangem das experiência com alucinógenos (Grof, Huxley) aos estados místicos das tradições religiosas mundiais. Ken Wilber, um dos seus principais teóricos, em O Espectro da Consciência propõe uma cartografia do ser que abrange do físico ao psíquico e deste ao espírito. Por isso a transpessoal tem atraído cientistas, especialmente da física, como Goswami e Rocha Filho, que fazem a conexão entre o conhecimento científico padrão e as observações e proposições transpessoais. Assim, a psicologia transpessoal abrange o ego, como as demais escolas de psicologia, e os estados além do ego (transpessoal), inclusive nas suas manifestações aparentemente materiais. No Brasil a psicoterapia transpessoal encontrou ressonância com a tradição espírita, e os fenômenos mediúnicos passaram a ser estudados no contexto dos estados alterados de consciência.
Considerando que alguns dos teóricos desta abordagem não provêm da medicina ou da psicologia, mas sim das ciências exatas ou naturais, e que alguns fenômenos estudados por esta abordagem tem excedido os limites da psicologia acadêmica oficial, pesquisadores e terapeutas contemporâneos vêm denominando-a simplesmente de Transpessoal. Essa alteração de nomenclatura representa uma ruptura da ligação exclusiva com a psicologia, permitindo que estudiosos de outras áreas do conhecimento, interessados nos estudos transpessoais, possam participar de estudos e pesquisas em situação de igualdade com os médicos e psicólogos.
 Como vem acontecendo com relação à psicologia analítica, também a transpessoal tem construido um diálogo produtivo com a física moderna e contemporânea, especialmente na busca da compreensão dos fenômenos que violam princípios energéticos e temporais (verFísica e Psicologia e Goswami). Com isso a psicologia transpessoal amplia gradualmente seu campo de ação, e hoje pode-se encontrar educadores, biólogos, filósofos, odontólogos e outros profissionais envolvidos em estudos e pesquisas desta abordagem.
Fonte: wikepedia
em breve posts proprios aguardem.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Psicologia Social

  A psicologia social  aborda as relações entre os membros de um grupo social, portanto se encontra na fronteira entre a psicologia e a sociologia. Ela busca compreender como o homem se comporta nas suas interações sociais. Para alguns estudiosos, porém, a comparação entre a Psicologia Social e a Sociologia não é assim tão simples, pois ambas constituem campos independentes, que partem de ângulos teóricos diversos. Há, portanto, uma distância considerável entre as duas, porque enquanto a psicologia destaca o aspecto individual, a sociologia se atém à esfera social.

  O que a Psicologia Social faz é revelar os graus de conexão existentes entre o ser e a sociedade à qual ele pertence, desconstruindo a imagem de um indivíduo oposto ao grupo social. Um postulado básico dessa disciplina é que as pessoas, por mais diversificadas que sejam, apresentam socialmente um comportamento distinto do que expressariam se estivessem isoladas, pois imersas na massa elas se encontram imbuídas de uma mente coletiva. É esta instância que as leva a agir de uma forma diferente da que assumiriam individualmente. Este ponto de vista é desenvolvido pelo cientista social Gustave Le Bon, em sua obra Psicologia das Multidões. Este pesquisador esteve em contato com Freud e, desse debate entre ambos, surgiu no alemão o conceito de ‘massa’, que por problemas de tradução ele interpretou como ‘grupo’, abordando-o em suas pesquisas, que culminariam com a publicação de Psicologia de Grupo, em 1921.

  A Psicologia Social também estuda o condicionamento – processo pelo qual uma resposta é provocada por um estímulo, um objeto ou um contexto, distinta da réplica original – que os mecanismos mentais conferem à esfera social humana, enquanto por sua vez a vivência em sociedade igualmente interfere nos padrões de pensamento do Homem. Esse ramo da psicologia pesquisa, assim, as relações sociais, a dependência recíproca entre as pessoas e o encontro social. Estas investigações teóricas tornam-se mais profundas ao longo da Segunda Guerra Mundial, com a contribuição de Kurt Lewin, hoje concebido por muitos pesquisadores como o criador da Psicologia Social.
No Brasil, destacam-se nesta esfera dois psicólogos que trilham caminhos opostos: Aroldo Rodrigues – que tem um ponto de vista mais empirista, ou seja, acredita nas experiências como fonte única do conhecimento -, e Silvia Lane – que adota uma linha marxista e sócio-histórica. Ela tem discípulos conhecidos nos meios psicológicos, entre eles Ana Bock, influenciada pelo bielo-russo Vigotski, e Bader Sawaia, que realizou importantes estudos sobre a exclusão e a inclusão. Estes psicólogos acreditam que a economia neoliberal e o Estado que o alimenta criam subjetividades moldadas segundo as suas características próprias, ou seja, têm grande influência sobre o desenvolvimento emocional dos indivíduos. Esta linha de pensamento é mais aplicada em discussões teóricas do que no interior dos consultórios.

 Esta teoria psicológica tem sido alvo de muitas críticas atualmente. Algumas delas dão conta de que ela se restringe a descrever fatos, apenas nomeando os mecanismos sociais visíveis; foi criada no contexto de uma sociedade norte-americana que, no final da guerra, precisava recuperar sua economia, valendo-se para isso de recursos teóricos que lhe permitissem interferir na realidade social e então intensificar a produção econômica, assim investiu em pesquisas sobre processos comunicativos de convencimento, modificações nas ações pessoais, etc., tentando moldar os procedimentos individuais à conjuntura social; alimenta uma visão restrita da vida social, reduzida apenas à interação entre indivíduos, deixando de lado uma totalidade mais complexa e dinâmica das criações humanas, que simultaneamente edifica o real social e cria o indivíduo, conceito que se torna ponto de partida para a elaboração de uma Psicologia Social nova. Esta linha de pensamento adota uma postura mais crítica no que tange à vida social, e defende uma colaboração mais ativa da ciência para modificar a sociedade. Assim, ela busca transcender os limites de sua antecessora.


PARA SABER MAIS ACESSE:

www.urcamp.tche.br/ccr/veterinaria/rhc/aula1Ext.pdf






terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Relacionamento e Psicologia

 Segundo o dicionário, relacionamento é o ato ou efeito de relacionar-se; capacidade, em maior ou menor grau, de relacionar-se, conviver ou comunicar-se com os seus semelhantes; ligação de amizade afetiva, profissional etc., condicionada por uma série de atitudes recíprocas. Na Psicologia, em meados da década de 70, cresceu a preocupação com o desenvolvimento humano, impulsionando o estudo dos relacionamentos.
Uma das mudanças na área de Psicologia foi a definição de relacionamento como um processo dinâmico, que se desenvolve ao longo do tempo e se modifica conforme as etapas da vida, influenciado por normas sociais e aspectos culturais. A partir disso, estudiosos apresentaram um novo panorama sobre o desenvolvimento teórico e empírico do estudo dos relacionamentos com ênfase na análise de pesquisas. São três unidades de análise: o indivíduo, a díade e o sistema. No indivíduo, o estudo analisa como ele percebe determinado relacionamento com outra pessoa, como ele contribui para o desenvolvimento, manutenção e possível declínio da relação. As díades são analisadas correlacionando as percepções de ambos os indivíduos sobre o relacionamento; já os sistemas são estudados considerando não apenas as relações entre os integrantes da díade, mas também a interação com outras pessoas de uma rede social mais ampla.
Atualmente, estudos comprovam que indivíduos socialmente integrados e, que os relacionamentos pessoais atenuam a solidão e proporcionam bem-estar, traz felicidade pessoal e melhora a saúde. Uma das possibilidades para alterar e melhorar o comportamento e o relacionamento é a terapia cognitivo-comportamental, uma forma de psicoterapia que tem como principal objetivo a alteração de comportamentos e pensamentos disfuncionais, que trazem algum prejuízo à qualidade de vida das pessoas.
A forma como uma pessoa se comporta pode ser mudada, por mais difícil que isso possa parecer para algumas pessoas. Os procedimentos comportamentais são baseados em princípios da aprendizagem e envolvem análise e manejo da interação entre o comportamento da pessoa e o ambiente em que ela vive. Isso inclui, principalmente, a forma como cada pessoa se relaciona com as outras, o que acarreta conseqüências diretas na forma como ela se relaciona com todos os outros aspectos de sua vida. O mundo moderno está muito mais interligado, de formas mais variadas (internet, celular, sites), mas nada ainda substitui o carinho e apoio das relações interpessoais.


Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/noticias/26915/o-relacionamento-na-psicologia

para mais informações: http://www.homemdemello.com.br/psicologia/relaciona.html

http://www.redepsi.com.br/portal/modules/smartsection/item.php?itemid=964

http://www.psicologiadigital.com/2009/09/13/a-psicologia-dos-relacionamentos-na-internet/

Aposentadoria de Ronaldo Fenômeno e Psicologia

   "A aposentadoria de Ronaldo Luís Nazário de Lima, o Ronaldo “Fenômeno”, coloca em evidência um assunto muito importante no mundo da bola: estão os jogadores se preparando para encerrarem as atividades da carreira no futebol? O tema ganhou força após Ronaldo, de 34 anos de idade (18 anos de carreira), anunciar oficialmente a decisão de parar de jogar, ocorrida no início da tarde desta segunda-feira, 14 de junho de 2011, no Centro de Treinamento Joaquim Grava, do S.C. Corinthians Paulista."   


  É verdade, muitas pessoas não se preparam para a aposentadoria. Tanto financeiramente quanto psicologicamente há uma precariedade  por parte dos seres humanos na preparação para a velhice. Ser idoso, ser aposentado são estados complicados.

  No caso de Ronaldo Fenômeno não deixa de ser diferente, ele passou mais de 90% da sua vida sendo jogador de futebol. Como de repente deixar de ser o que é? É uma transformação rápida e assustadora. Para não se sofrer tanto recomenda-se que haja uma preparação financeira e  psicológica.

  Financeiramente podemos dizer que se aposentar apenas através do Sistema Previdenciário do Governo é inviável, pois uma pessoa acostumada com uma alta renda não conseguirá viver com uma aposentadoria tão baixa como é a oferecida.

  Opções para este problema estão em vários lugares: você pode investir em um negócio , seja empreendedor. Se precisar de um empréstimo tome cuidados com os juros. Mas esta é uma boa opção.

  Ou você pode  fazer um plano de aposentadoria em um banco privado. 

  Psicologicamente você se prepara achando Hobbies. Após a aposentadoria precisa-se "ter o que fazer". Normalmente os aposentados se queixam do ócio. De ficarem em casa, deitados. Procure esportes, passeios, pinte um quadro.

  Enfim é isso, espero que ajude muitas pessoas .





  


BBB 11 e a Psicologia da Mentira


Em nome da transparência, devo avisar que comento a mais recente edição do "reality show" da Globo, o "BBB11", sem jamais ter assistido a um capítulo.

O novo e interessante campo da psicologia da mentira tem algo a dizer sobre as falsidades midiáticas em geral e os "reality shows" em particular. Estes últimos constituem um caso clássico de propaganda enganosa, como mostra Robert Feldman em "The Liar in Your Life" (o mentiroso em sua vida).

Para começar, o simples fato de confinar pessoas numa casa, pendurar-lhes microfones e filmá-las enquanto se digladiam por um prêmio já é algo que modifica a realidade. E essa é uma limitação do formato, não deste ou daquele programa específico.

Uma variante do gênero, "Man vs. Wild", em que um ex-soldado das forças especiais aparece enfrentando situações extremas de sobrevivência, gerou polêmica depois que veio a público a informação de que o protagonista da série havia passado alguns dias entre as filmagens num hotel luxuoso, ao contrário do que o programa dava a entender.

Como se não bastasse, dezenas, centenas de horas de filmagens, são editadas num espaço de 30 ou 40 minutos que concentram assim níveis irreais de realidade. No mundo de verdade, aventureiros às vezes enfrentam perigos e pessoas às vezes brigam. Nos "reality shows", fazem isso o tempo inteiro.

Para agravar ainda mais o quadro, reportagens com graus de confiabilidade variáveis sobre esses programas afirmam que muitos deles são grosseiramente manipulados, com encenações e montagens. Em inglês, cunhou-se o termo "frankenbite" para designar a edição capciosa de "reality shows" na qual os produtores juntam palavras pronunciadas em diferentes situações para forjar uma fala que corresponda à história que eles querem contar.

Há razões objetivas para o exagero. Se as pessoas quisessem realidade real, tudo o que teriam de fazer é desligar a TV. No fundo, o que elas querem é entretenimento. Mas, neste caso, por que mentir, sugerindo que esses programas trazem uma realidade que é totalmente fictícia?

A resposta está no que eu chamo de paradoxo de Mark Twain. O grande escritor americano uma vez disse que a diferença entre ficção e realidade é que a primeira precisa ser verossímil. Pois bem, paradoxalmente, quando anunciamos que uma história inventada é real, as pessoas acreditam e já não precisamos nos preocupar em buscar a verossimilhança.

O truque, como observa Feldman, foi utilizado pelos irmãos Coen na deliciosa (e surrealista) comédia "Fargo". A imprensa, é claro, foi atrás dos "fatos verídicos" que teriam inspirado o roteiro. Como não encontrou, cobrou os diretores, que admitiram ter utilizado o estratagema para ganhar um pouco mais de liberdade.

Nesse contexto, o apelo à realidade acaba sendo uma licença para exagerar, ferir as regras clássicas da narrativa e até para eximir-se de apresentar algo minimamente prestável, como frequentemente ocorre nos "reality shows".

A questão, então, passa a ser: como caímos num ardil tão bobo? Só porque alguém diz que aquilo tudo é verdade, acreditamos e passamos a nos interessar por enredos absolutamente inconsistentes que, se fossem apresentados como ficção, não seriam dignos de um instante de nossa atenção?

E a resposta de Feldman é "sim". Um dos achados mais interessantes da psicologia da mentira é que existe um mecanismo chamado viés de verdade, que nos acomete a todos. Por razões evolutivas, o padrão de nossos cérebros é aceitar como em princípio verdadeiras todas as declarações que nos chegam à cachola. Na maioria das vezes, elas são mesmo (ou a linguagem não faria muito sentido e jamais teria se desenvolvido), e o custo de duvidar de tudo o que ouvimos seria demasiado alto. Desenvolver o pensamento crítico exige treino e constante atenção. Assim, quando atuamos no piloto automático, acabamos sem nos dar conta sendo vítimas das vigarices mais primárias, como spams na internet, discursos de políticos e de religiosos e "reality shows".


FONTE: HÉLIO SCHWARTSMAN  Em: http://noticias.bol.uol.com.br/bbb11/2011/02/09/helio-schwartsman-bbb-e-a-psicologia-da-mentira.jhtm



ACP - Abordagem Centrada Na Pessoa


  abordagem centrada na pessoa, originalmente terapia centrada na pessoa, é uma abordagem psicoterapêutica desenvolvida por Carl Ransom Rogers e seus colaboradores. Carl Rogers é tido como o primeiro psicólogo a abordar as questões principais da Psicologia sob a ótica da “Saúde Mental”, ao contrário de outros estudiosos cuja atenção se concentrava na idéia de que todo ser humano possuía umaneurose básica. Rogers rejeitou essa visão, defendendo que, na verdade, o núcleo básico da personalidade humana era tendente à saúde, ao bem-estar. Tal conclusão sobreveio a um processo meticuloso de investigação científica levado a cabo por ele, ao longo de sua atuação profissional.
  A partir dessa concepção primária, o processo psicoterapêutico consiste em um trabalho de cooperação entre psicólogo e cliente, cujo objetivo é a liberação desse núcleo da personalidade, obtendo-se com isso a descoberta ou redescoberta da auto-estima, da auto-confiança e do amadurecimento emocional.
  Há três condições básicas e simultâneas defendidas por Rogers como sendo aquelas que vão permitir que, dentro do relacionamento entrepsicoterapeuta e cliente, ocorra a descoberta desse núcleo essencialmente positivo existente em cada um de nós. São elas:
  • a consideração positiva incondicional
  • a empatia
  • a congruência
Em linhas gerais, ter consideração positiva incondicional é receber e aceitar a pessoa como ela é e expressar um afeto positivo por ela, simplesmente por ela existir, não sendo necessário que ela faça ou seja isto ou aquilo; a empatia, por sua vez, consiste na capacidade de se colocar no lugar do cliente, ver o mundo pelos olhos deles e sentir como ele sente, comunicando tal situação para ele, que receberá esta manifestação como uma profunda e reconfortante experiência de estar sendo compreendido, não julgado; por último, é a congruência a condição que permitirá ao profissional, embora nutra um afeto positivo e incondicional por seu cliente e tenha a capacidade de “estar no lugar” dele, a habilidade de expressar de modo objetivo seus sentimentos e percepções, de modo a permitir ao cliente as experiências de reflexão e conclusão sobre si mesmo.
  O interessante na abordagem rogeriana é que a aplicação do seu método em psicoterapia, passa por um processo de amadurecimento do próprio psicoterapeuta, já que ele não pode simplesmente apropriar-se da “técnica”, antes que lhe seja próprio e natural agir conforme as condições desenhadas por Rogers. Percebe-se então, por exemplo, que a expressão de uma afetividade incondicional só ocorre devidamente se brotar com sinceridade do psicólogo; não há como simular tal afetividade. O mesmo ocorre com a empatia e com a congruência. Por isso se diz que não existe uma “técnica rogeriana”, mas sim psicólogos cuja conduta pessoal e profissional mais se aproximam da perspectiva de Carl Rogers.
Outro ponto a considerar é que após longos estudos, Carl Rogers chegou a conclusão de que as três condições que descobriu são eficazes como instrumento de aperfeiçoamento da condição humana em qualquer tipo de relacionamento interpessoal, tais como: na educação entre professor e aluno; no trabalho entre chefes e subordinados; na família entre pais e filhos ou entre marido e mulher.

Fonte: wikepedia


Existencialismo



Existencialismo é uma corrente filosófica surgida entre os séculos XIX e XX, a qual tem por base a afirmação dos ideais de liberdade, responsabilidade e subjetividade do ser humano. Este, segundo o pensamento filosófico, tem livre arbítrio e deve utilizar a razão para fazer as melhores escolhas. 

Esta corrente procura analisar o homem como indivíduo, e é ele quem faz sua própria existência. Percebe-se assim, a preocupação em explicar o sentido das vidas humanas de uma forma subjetiva, ao invés de se preocupar com verdades científicas relativas ao universo, que fora o centro de outras correntes filosóficas.

O existencialismo foi inspirado nas obras de Arthur Schopenhauer, Soren Kierkegaard, Fiódor Dostoievski, Friedrich Nietzsche, Edmund Husserl e Martin Heidegger, tendo sido difundido principalmente por meio das obras de Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir.

Tal corrente de pensamento teve significativa influência da religião, uma vez que muitos filósofos eram cristãos. Pascal e Kierkegaard, por exemplo, eram cristãos dedicados. Nietzsche também acreditava, de certa forma, na existência de um Criador. O existencialismo pautado na religião afirmava que a fé defende o indivíduo e guia suas decisões como um conjunto rigoroso de regras. 

Para os filósofos existencialistas contemporâneos, a existência humana é vista como algo muito rico e complexo. Por isso, é impossível ser enquadrada em sistematizações abstratas. 


Fonte: http://www.alunosonline.com.br/filosofia/existencialismo/

Para mais sobre:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Existencialismo

http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812008000200002

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-31732004000100005&script=sci_arttext

Gestalt

  Por volta de 1870, alguns estudiosos alemães começaram a pesquisar a percepção humana, principalmente a visão. Para alcançar este fim, eles se valiam especialmente de obras de arte, ao tentar compreender como se atingia certos efeitos pictóricos. Estas pesquisas deram origem àPsicologia da Gestalt ou Psicologia da Boa Forma. Seus mais famosos praticantes foram Kurt Koffka, Wolfgang Köhler e Max Werteimer, que desenvolveram as Leis da Gestalt, válidas até os nossos dias. Com seu desenvolvimento teórico, a Gestalt ampliou seu leque de atuação e transformou-se em uma sólida linha filosófica.

  Esta doutrina traz em si a concepção de que não se pode conhecer o todo através das partes, e sim as partes por meio do conjunto. Este tem suas próprias leis, que coordenam seus elementos. Só assim o cérebro percebe, interpreta e incorpora uma imagem ou uma idéia. Segundo o psicólogo austríaco Christian von Ehrenfels, que em 1890 lançou as sementes das futuras pesquisas sobre a Psicologia da Gestalt, há duas características da forma – as sensíveis, inerentes ao objeto, e a formais, que incluem as nossas impressões sobre a matéria, que se impregna de nossos ideais e de nossas visões de mundo. A união destas sensações gera a percepção. É muito importante nesta teoria a idéia de que o conjunto é mais que a soma dos seus elementos; assim deve-se imaginar que um terceiro fator é gerado nesta síntese.


Leis da Gestalt


  Observando-se o comportamento espontâneo do cérebro durante o processo de percepção, chegou-se á elaboração de leis que regem esta faculdade de conhecer os objetos. Estas normas podem ser resumidas como:

Semelhança: Objetos semelhantes tendem a permanecer juntos, seja nas cores, nas texturas ou nas impressões de massa destes elementos. Esta característica pode ser usada como fator de harmonia ou de desarmonia visual.

Proximidade: Partes mais próximas umas das outras,em um certo local, inclinam-se a ser vistas como um grupo.

Boa Continuidade: Alinhamento harmônico das formas.

Pregnância: Este é o postulado da simplicidade natural da percepção, para melhor assimilação da imagem. É praticamente a lei mais importante.

Clausura: A boa forma encerra-se sobre si mesma, compondo uma figura que tem limites bem marcados.

Experiência Fechada: Esta lei está relacionada ao atomismo, pensamento anterior ao Gestalt. Se conhecermos anteriormente determinada forma, com certeza a compreenderemos melhor, por meio de associações do aqui e agora com uma vivência anterior.


Para mais informações: 


Para acadêmicos: