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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

De vilão a herói: imagens manipuladas

No ano de 1986 o Brasil se democratiza novamente, os militares saem do poder e entra uma nova ditadura, agora com os burgueses controlando. Na constituição brasileira, logo no primeiro artigo está escrito que “todo poder emana do povo”, sendo assim nós virtualmente possuímos o “poder político”, contudo nesse modelo representativo onde escolhemos uma pessoa para nos representar percebe-se que “os escolhidos” representam os interesses da minoria, enquanto isso a maioria pobre, possuidora do “poder político”, não vê seus interesses sendo defendidos.

A questão a se entender é como milhões de pessoas elegem seus representantes, mesmo que eles não estejam a seu favor e em casos mais críticos, elegem pessoas que praticaram crimes, como corrupção, desvio de verba, dentre outros. Uma pessoa que comete um ato ilícito normalmente sofre sanções sociais, são punidas pela justiça e têm sua imagem mal vista pelo resto da sociedade. Mas aqui no Brasil, as pessoas detentoras dos poderes políticos e/ou econômicos conseguem reverter com facilidade esta situação.

No tocante da punição judicial fica evidente que o problema encontra-se na constituição das leis que permitem o entendimento de entrelinhas, outra causa bastante corrente é a corrupção e a camaradagem, pois “os donos do poder” conseguem persuadir as autoridades para que estas estejam a seu favor. Mas o cerne deste texto é se perguntar como se muda uma imagem tão rapidamente, de vilão torna-se herói.

Desde a antiguidade os faraós manipulavam sua imagem para se manter no poder sem grandes problemas, usavam o imaginário do povo e de mortais se transformavam em deuses. Eles se utilizavam da estratégia de não aparecerem em publico constantemente e quando apareciam estavam cobertos de adornos que o diferenciavam brutalmente do povo, grande maioria camponeses.
Em Roma quando o imperador estava em apuros com seu lugar contestado pelo povo, ele abria a época de jogos. Assim eles proporcionavam diversão aos que antes o contestavam. Também distribuía comida, e assim de contestados viravam aclamados. Esta é a famosa política do pão e circo, mais uma forma de manipulação de imagem histórica.

Citei estes dois casos na História apenas para ilustrar como a minoria conseguia controlar uma maioria através de estratégias de manipulação de imagem. Alguém poderia contestar dizendo que isso aconteceu em outro momento histórico e atualmente os meios são outros. Pois ai que nos enganamos, na atualidade os meios de comunicação em massa são mais abrangentes que outrora, os políticos adotam estratégias mais refinadas e poderosas e tudo isso aparentemente sem nós percebermos.

Por exemplo, no Brasil, um país onde o ciclo de festas é continuo é esquecido rapidamente casos de políticos que praticam atos ilícitos, até a mídia , que supostamente teria o papel de nos informar sobre os acontecimentos mudam o foco. E as imagens antes malquistas, depois das festas são outras. Já ai fica a duvida se a mídia também é enganada por esta estratégia ou faz parte dela. Acredito na segunda opção.

Outro exemplo interessante é o da política da Bolsa Família, uma assistência em dinheiro que o governo da a família de acordo com o numero de pessoas desta. Uma medida a meu ver perniciosa. Pois o que acontece é estas pessoas encararem os filhos como fonte de renda e ao invés de trabalharem para se sustentar por conta própria se acomodam apenas se preocupam em parir para ter mais filhos e aumentar a renda. Esta prática governamental a meu ver visa principalmente a reeleição do partido político detentor do poder.
Aqui apenas esbocei por cima as estratégias de manutenção do poder através da manipulação da imagem. Ainda existem muitas práticas a serem enumeradas e ainda uma maior bibliografia a ser pesquisada, na verdade inúmeras. Fica aqui apenas uma idéia de entender como acontece esta manipulação atualmente e de compreender o papel da mídia na sociedade atual.   

Psicologo da Net
   


  

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